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Construir o
real significado da assistência farmacêutica e a sua inserção na atenção à
saúde, exige dos gestores do SUS compromissos sérios com a estruturação e a
qualificação dos serviços farmacêuticos e sua necessária articulação
multiprofissional e intersetorial.
Portanto, a
inserção do profissional farmacêutico passa a ser uma necessidade e o seu
papel, como profissional responsável pelo uso racional e resolutivo dos
medicamentos, assume caráter fundamental para a atenção à saúde, entendida em
toda a extensão do princípio da integralidade das ações de saúde.
A estruturação da Assistência Farmacêutica é um dos grandes desafios que se apresenta
aos gestores e profissionais do SUS, quer pelos recursos financeiros envolvidos, como
pela necessidade de aperfeiçoamento contínuo com busca de novas estratégias no seu
gerenciamento.
As ações desenvolvidas nessa área não devem se limitar apenas à aquisição e distribuição
de medicamentos, exigindo, para a sua implementação, a elaboração de planos,
programas e atividades específicas, de acordo com as competências estabelecidas para
cada esfera de governo.
É necessário que os gestores aperfeiçoem e busquem novas alternativas de atuação,
com propostas estruturantes que garantam a eficiência de suas ações, consolidando os
vínculos entre os serviços e a população, promovendo, além do acesso, o uso racional dos
medicamentos e a inserção efetiva da Assistência Farmacêutica como uma ação de saúde.
Nos últimos
anos, a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) tem redesenhado os
contornos da atenção à saúde no País. Nesse sentido, a Política Nacional de
Medicamentos (PNM) e a Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF),
como parte essencial da Política Nacional de Saúde, constituem instrumentos
fundamentais para a efetiva implementação de ações capazes de promover a
melhoria das condições de assistência sanitária à população.
Ampliar o
acesso e garantir o uso racional de medicamentos, integrar a assistência
farmacêutica às demais políticas de saúde, otimizar os recursos financeiros
existentes, incorporar o farmacêutico na rede municipal de saúde, desenvolver e
capacitar recursos humanos para implementar a assistência farmacêutica e tornar
a gestão eficiente são alguns dos desafios colocados.
Luana Almeida
Estudante de Farmácia .
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