quarta-feira, 30 de março de 2016
ATENÇÃO FARMACÊUTICA RENOVADA
Os últimos anos foram marcados por uma nova perspectiva e uma visão renovada para o desenvolvimento dos sistemas de saúde: os sistemas de saúde baseados em Atenção Primaria em Saúde Renovada. Enfatizando sobre valores fundamentais como o direito ao maior nível de saúde possível, equidade, solidariedade, sustentabilidade e intersetorialidade, a estratégia busca integrar elementos contextuais, considerar os determinantes sociais e os compromissos derivados dos Objetivos do Milênio (ODM). Com o foco sempre maior de direitos humanos e justiça social, a questão do acesso universal a Medicamentos Essenciais se tornou como um dos indicadores chaves para monitorar o compromisso nacional e progressos para atingir o mais alto nível ou padrão de saúde nos países. O acesso a serviços de saúde de maneira mais geral é dependente da qualidade da atenção oferecida. Por isso, a nova estratégia privilegia o paciente e pretende colocar o usuário ao centro do sistema de prestação de serviços. Nesse sentido e para garantir a efetividade de intervenções, a promoção do uso racional de medicamento esta fortemente promovida tanto pelo lado do prescritor como do lado do consumidor. O contexto econômico global tem sido desfavorável nos últimos anos, a questão de seleção de medicamentos e tecnologias básicas se tornou de maior relevância e estudos econômicos são promovidos para evidenciar o custo efetividade das intervenções, para justificar ou priorizar a introdução de novos medicamentos e tecnologias nos sistemas de saúde e otimizar os recursos disponíveis em saúde. Outro aspecto fundamental para melhorar a qualidade da atenção farmacêutica é o de aumentar o acesso a medicamentos e tecnologias, focado pela estratégia de atenção primaria em saúde renovada, traduzido pela necessidade de qualificar os recursos humanos. Evidências demonstraram a falta de recursos qualificados, incluindo a falta de farmacêuticos e a necessidade para outros profissionais da saúde preencher esse vazio em temas tão importantes e complexos como são os mecanismos de compra ou de dispensação de qualidade. A qualificação é imprescindível para poder mudar a imagem e a percepção que os usuários e a sociedade podem ter da atenção farmacêutica, e para aclarar na consciência coletiva a farmácia como estabelecimento de saúde e uma das portas de entrada do sistema e acesso a atenção à saúde.
O papel do farmacêutico é de extrema importância para garantir a qualidade no atendimento final ao paciente, independente se esse é da farmácia pública ou privada. Valorizando ainda mais esse profissional todos só tem a ganhar.
FONTE: Christophe Rérat Coordenador da Unidade de Medicamentos, Tecnologias e Pesquisa - OPAS/OMS
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/percurso_historico_atencao_farmaceutica.pdf
Debora Clayton Borges - 1°período Farmácia - Pitágoras
POLITICA NACIONAL DE FITOTERÁPICOS ...
A importância da Fitoterapia para o SUS
A existência de uma política nacional para a Fitoterapia no SUS tem grande importância para o país, considerando o que propõe esta política e o contexto econômico, social, cultural, científico e sanitário presentes no Brasil. Uma das diretrizes da PNPMF e da PNPIC é o Incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento de plantas medicinais e de fitoterápicos, priorizando a biodiversidade do país.
FONTE : http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312014000200381
http://www.scielo.br/pdf/rbpm/v13n4/a14v13n4
http://www.scielo.br/pdf/rbpm/v13n4/a14v13n4
Luana Almeida
Conselho Regional de Farmácia / vigilância sanitária
O Conselho Regional de Farmácia do Estado de Minas Gerais é uma autarquia federal destinada a zelar pela fiel observância dos princípios da ética e da disciplina dos que exercem atividades profissionais farmacêuticas no Estado. Como ações complementares, o CRF/MG promove atividades que visam contribuir para a melhoria da Saúde Pública e da Assistência Farmacêutica, estimulando a unidade da categoria e executando programas de atualização e capacitação do farmacêutico. O CRF/MG busca, por meio de ações coordenadas, valorizar a profissão farmacêutica, mostrar à sociedade a importância do profissional e apoiar novas áreas de atuação para que os conhecimentos adquiridos durante a formação básica e continuada possam ser colocados a serviço da população em toda a sua plenitude. Ao mesmo tempo, promove ações que estimulem o farmacêutico a ocupar o seu lugar como agente promotor da saúde, assistindo, orientando, informando e educando a população.
A Vigilância Sanitária tem como atribuição licenciar e fiscalizar as condições de funcionamento das drogarias e farmácias, no que se refere aos padrões sanitários relativos ao comércio exercido, notadamente, o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos.
FONTE: http://www.crfce.org.br/novo/index.php?option=com_content&view=article&id=360:fiscalizacao-da-vigilancia-sanitaria-e-crf&catid=21&Itemid=2130
Luana R Almeida
Luana R Almeida
terça-feira, 29 de março de 2016
MEDICAMENTO GENÉRICO
O medicamento genérico é aquele que contém o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência. O medicamento genérico apresenta eficácia e segurança equivalentes à do medicamento de referência podendo, com este, ser intercambiável.
Como ocorreu o processo de criação dos medicamentos genéricos no Brasil?
Na década de 70, deu-se o início do processo de discussão sobre os medicamentos genéricos no país, culminando com a publicação do Decreto 793, revogado pelo Decreto 3.181, de 23/09/1999, que regulamentou a Lei 9.787, de 10/02/1999.
Durante a década de 90, com a aprovação da Lei 9.787/99, de 10/02/1999, foram criadas as condições para a implantação de medicamentos genéricos, em consonância com normas internas adotadas pela Organização Mundial da Saúde, países da Europa, Estados Unidos e Canadá.
No ano 2000, iniciou-se a concessão dos primeiros registros de medicamentos genéricos (03/02/2000). Naquele ano, foram concedidos 182 registros de medicamentos genéricos e tomadas ações para implementar a produção desses medicamentos, inclusive com incentivo à importação.
Quais as vantagens dos medicamentos genéricos?
* Disponibilizar medicamentos de menor preço, uma vez que o medicamento genérico deve ser no mínimo, 35% mais barato que o medicamento de referência;
* Reduzir os preços dos medicamentos de referência, com a entrada de medicamentos concorrentes (genéricos);
* Contribuir para aumento do acesso aos medicamentos de qualidade, seguros e eficazes;
No portal da Anvisa contem informações sobre todos os medicamento , fique a vontade para navegar no site .. . http://portal.anvisa.gov.br Início / Medicamentos / Assunto de Interesse / Medicamentos genéricos
FONTE : http://portal.anvisa.gov.br/
Luana Almeida
Estudante de Farmácia
A Central de Medicamentos
CEME foi criada em 1971 junto à Presidência da República, com o objetivo de “promover e organizar o fornecimento, por preços acessíveis, de medicamentos de uso humano a quantos não puderem por suas condições econômicas, adquiri-los a preços comuns no mercado”. Além disso, deveria “funcionar como reguladora da produção e distribuição de medicamentos dos laboratórios farmacêuticos subordinados ou vinculados aos Ministérios da Marinha, do Exército, da Aeronáutica, da Saúde, do Trabalho e Previdência Social e da Saúde ”. Em 1975 passa para o âmbito da Previdência Social , fato que marca uma certa perda de importância do órgão, e dez anos depois para o Ministério da Saúde.FONTE: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/polit_fed_assist_farm.pdf
Luana Rafael de Almeida
DIREITOS E DEVERES DO FARMACÊUTICO
DEVERES
1. Estabelecer com o médico quais medicamentos devem ser utilizados nos serviços de saúde;
2. Orientar o médico e outros profissionais de saúde a respeito de informações sobre medicamentos;
3. Aconselhar os pacientes e o público em geral quanto ao uso de produtos farmacêuticos;
4. Informar adequadamente os pacientes e o público em geral sobre os efeitos indesejados (colaterais) dos produtos farmacêuticos e acompanhar as conseqüências de sua utilização, em colaboração com outros profissionais de saúde;
5. Contribuir para a melhoria da qualidade de vida e atuar na prevenção de doenças por meio de campanhas, por exemplo, de controle da hipertensão arterial e do diabetes.
DIREITOS
Os direitos da profissão farmacêutica estão estabelecidos em um documento oficial do Conselho Federal de Farmácia (CFF), a Resolução nº 596 de 21 de fevereiro de 2014. Essa resolução dispõe sobre o Código de Ética Farmacêutica, o Código de Processo Ético e estabelece as infrações e as regras de aplicação das sanções disciplinares. No capítulo II, artigo 11 da resolução, se encontram os direitos farmacêuticos.
- Exercer a sua profissão sem qualquer discriminação, seja por motivo de religião, etnia, orientação sexual, raça, nacionalidade, idade, condição social, opinião política, deficiência ou de qualquer outra natureza vedada por lei.
- Interagir com o profissional prescritor, quando necessário, para garantir a segurança e a eficácia da terapêutica, observado o uso racional de medicamentos.
- Exigir dos profissionais da saúde o cumprimento da legislação sanitária vigente, em especial quanto à legibilidade da prescrição.
- Recusar-se a exercer a profissão em instituição pública ou privada sem condições dignas de trabalho ou que possam prejudicar o usuário, com direito a representação às autoridades sanitárias e profissionais.
- Opor-se a exercer a profissão ou suspender a sua atividade em instituição pública ou privada sem remuneração ou condições dignas de trabalho, ressalvadas as situações de urgência ou emergência, devendo comunicá-las imediatamente às autoridades sanitárias e profissionais.
- Negar-se a realizar atos farmacêuticos que sejam contrários aos ditames da ciência, da ética e da técnica, comunicando o fato, quando for o caso, ao usuário, a outros profissionais envolvidos e ao respectivo Conselho Regional de Farmácia.
- Ser fiscalizado no âmbito profissional e sanitário, obrigatoriamente por farmacêutico.
- Exercer sua profissão com autonomia, não sendo obrigado a prestar serviços que contrariem os ditames da legislação vigente.
- Ser valorizado e respeitado no exercício da profissão, independentemente da função que exerce ou cargo que ocupe.
- Ter acesso a todas as informações técnicas relacionadas ao seu local de trabalho e ao pleno exercício da profissão.
- Decidir, justificadamente, sobre o aviamento — ou não — de qualquer prescrição, bem como fornecer as informações solicitadas pelo usuário.
- Não ser limitado, por disposição estatutária ou regimental de estabelecimento farmacêutico, tampouco de instituição pública ou privada, na escolha dos meios cientificamente reconhecidos a serem utilizados no exercício da sua profissão. FONTE:http://www.hipolabor.com.br/blog/2015/03/26/guia-hipolabor-quais-sao-os-direitos-dos-farmaceutica
Josimar Dutra Matoinho
Estudante de Farmácia
Estudante de Farmácia
segunda-feira, 28 de março de 2016
CODIGO DE ÉTICA
RESOLUÇÃO Nº 417, DE 29 DE SETEMBRO DE 2004
Aprova o Código de Ética da Profissão Farmacêutica
Baseia-se nos princípios de que o farmacêutico deve atuar sempre com o maior respeito à vida humana, ao meio ambiente e à liberdade de consciência nas situações de conflito entre a ciência e os direitos fundamentais do homem. . Devem manter atualizados os seus conhecimentos técnicos e científicos para aperfeiçoar, de forma contínua, o desempenho de sua atividade profissional.Respeitar o direito de decisão do usuário sobre sua própria saúde e bem-estar, excetuando-se o usuário que, mediante laudo médico ou determinação judicial, for considerado incapaz de discernir sobre opções de tratamento e/ou decidir sobre sua própria saúde e bem-estar. Guardar sigilo de fatos que tenha conhecimento no exercício da profissão, excetuando-se os de dever legal, amparados pela legislação vigente, os quais exijam comunicação, denúncia ou relato a quem de direito.
Baseia-se também na proibição do farmacêutico em participar de qualquer tipo de experiência em ser humano, com fins bélicos, raciais ou eugênicos. Pesquisa clínica ou em que se constate desrespeito a algum direito inalienável do ser humano. Praticar procedimento que não seja reconhecido pelo Conselho Federal de Farmácia. Praticar ato profissional que cause dano físico, moral ou psicológico ao usuário do serviço, que possa ser caracterizado como imperícia, negligência ou imprudência.
Fonte: abcfarma
Lorraine Carolina da Costa, Estudante de Farmácia.
CÓDIGO DEONTOLÓGICO FARMACÊUTICO
Uma Profissão caracteriza se pela vontade dos seus profissionais em cumprir determinados padrões éticos que ultrapassam os requisitos mínimos legais.
Os farmacêuticos são profissionais de Saúde ao serviço das populações na promoção da saúde e na prevenção da doença e, mais especificamente, na produção, distribuição, dispensa e utilização racional e segura dos medicamentos.
Este Código Deontológico constitui um conjunto de princípios que fundamentam o papel e a responsabilidade profissional dos farmacêuticos e tem como finalidade apoiar as associações farmacêuticas nacionais na elaboração dos Códigos Deontológicos de cada País, por forma a que possam orientar os farmacêuticos dos países de língua portuguesa no seu relacionamento com as populações.
Princípios
No decurso do exercício profissional, devem ser observados os seguintes princípios:
1. O exercício da atividade farmacêutica tem como objectivo essencial o ser humano.
2. Perante o ato farmacêutico todos os doentes são iguais.
3. O exercício da atividade farmacêutica comporta um elevado grau de responsabilidade.
4. A confidencialidade é um direito de todos os doentes.
5. O exercício da atividade farmacêutica pressupõe a colaboração com as autoridades,
os colegas e outros profissionais de saúde, visando a promoção da saúde e a prevenção da doença.
6. A articulação entre o ensino farmacêutico e os profissionais é necessária para adequar a profissão à realidade.
7. A constante actualização de conhecimentos e desenvolvimento de aptidões profissionais são fundamentais para o bom exercício da actividade farmacêutica.
8. A excelência profissional em toda e qualquer área de actividade farmacêutica traduz se na qualidade do seu exercício.
9. O prestígio e dignidade da profissão farmacêutica são valores a preservar em toda e
qualquer circunstância.
Resoluções do Conselho Federal de Farmácia
Art. 1º
A inscrição de farmacêuticos com diploma devidamente registrado no órgão competente, com formação de acordo com as diretrizes curriculares aprovadas pela Resolução CNE/CES nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, deverá ser anotada e registrada na Carteira de Identidade profissional expedida pelos Conselhos Regionais de Farmácia e no respectivo prontuário.
Art. 2º
Os farmacêuticos com formação acima referida estarão aptos ao exercício de todas as atividades profissionais, observadas as resoluções específicas do Conselho Federal de Farmácia, que tratam do âmbito profissional.
Art. 3º
Fica assegurado aos inscritos nos CRFs o direito ao exercício das atribuições resultantes de sua formação curricular, respeitadas as modalidades profissionais existentes à época da diplomação.
Art. 4º
A presente Resolução entra em vigor na data da sua publicação.
JALDO DE SOUZA SANTOS Presidente - CFF(DOU 22/02/2005 - Seção 1, Pág. 123)
Josimar Dutra Matoinho
Estudante de Farmácia
domingo, 27 de março de 2016
LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA
É a ciência que estuda o conjunto das leis; código de ética;constituição federal; decretos;resoluções sanitárias.
Entende-se por um conjunto de ações capaz de eliminar,diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente ,da produção e circulação de bens e de prestação de serviços de interesse da saúde,abrangendo:
1] O controle de bens de consumo
2]O controle de prestação de serviços. As empresas fabricantes de medicamentos devem proceder auto inspeções conforme o Regulamento Técnico das Boas Práticas para a fabricação de medicamentos e o Roteiro de inspeções em Indústrias Farmacêuticas,previsto nesta Resolução, como parte das medidas das mesmas.;
fonte:www.portaleducação.com.br Roseli mota,estudante de fármacia.
sábado, 26 de março de 2016
CONHECENDO O SUS E A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Faculdade Pitágoras.
http://player.slideplayer.com.br/8/2365207/#
http://player.slideplayer.com.br/8/2365207/#
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Construir o
real significado da assistência farmacêutica e a sua inserção na atenção à
saúde, exige dos gestores do SUS compromissos sérios com a estruturação e a
qualificação dos serviços farmacêuticos e sua necessária articulação
multiprofissional e intersetorial.
Portanto, a
inserção do profissional farmacêutico passa a ser uma necessidade e o seu
papel, como profissional responsável pelo uso racional e resolutivo dos
medicamentos, assume caráter fundamental para a atenção à saúde, entendida em
toda a extensão do princípio da integralidade das ações de saúde.
A estruturação da Assistência Farmacêutica é um dos grandes desafios que se apresenta
aos gestores e profissionais do SUS, quer pelos recursos financeiros envolvidos, como
pela necessidade de aperfeiçoamento contínuo com busca de novas estratégias no seu
gerenciamento.
As ações desenvolvidas nessa área não devem se limitar apenas à aquisição e distribuição
de medicamentos, exigindo, para a sua implementação, a elaboração de planos,
programas e atividades específicas, de acordo com as competências estabelecidas para
cada esfera de governo.
É necessário que os gestores aperfeiçoem e busquem novas alternativas de atuação,
com propostas estruturantes que garantam a eficiência de suas ações, consolidando os
vínculos entre os serviços e a população, promovendo, além do acesso, o uso racional dos
medicamentos e a inserção efetiva da Assistência Farmacêutica como uma ação de saúde.
Nos últimos
anos, a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) tem redesenhado os
contornos da atenção à saúde no País. Nesse sentido, a Política Nacional de
Medicamentos (PNM) e a Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF),
como parte essencial da Política Nacional de Saúde, constituem instrumentos
fundamentais para a efetiva implementação de ações capazes de promover a
melhoria das condições de assistência sanitária à população.
Ampliar o
acesso e garantir o uso racional de medicamentos, integrar a assistência
farmacêutica às demais políticas de saúde, otimizar os recursos financeiros
existentes, incorporar o farmacêutico na rede municipal de saúde, desenvolver e
capacitar recursos humanos para implementar a assistência farmacêutica e tornar
a gestão eficiente são alguns dos desafios colocados.
Luana Almeida
Estudante de Farmácia .
terça-feira, 22 de março de 2016
Curiosidade sobre a origem do Dia do Farmacêutico
A
origem do dia do farmacêutico ocorreu ano de 1941, quando foi discutida
pela primeira vez a possibilidade da criação de um dia para homenagear
os farmacêuticos, quando o então farmacêutico Dr. Oto Serpa Grandado
questionou a criação da data comemorativa durante uma reunião
na Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF) em 7 de Janeiro de 1941.
Durante
a reunião na qual participava, fez o seguinte questionamento: “Todas
as profissões tem o seu dia, data especial para comemorar o ideal
abraçado. Por que não temos o nosso “Dia”? “
Foi a partir desta sugestão que surgiu a primeira proposta de criação da data comemorativa.
Porém, foi apenas no dia 23 de Março de 2007 que foi aprovada pela ABF, por meio da Resolução n° 460,
a data de 20 de Janeiro como o Dia do Farmacêutico.data esta escolhida
por ser exatamente o dia da fundação da Associação Brasileira de
Farmacêuticos (ABF), que ocorreu no dia 20 de Janeiro de 1916.
Porém
a oficialização da data somente ocorreu em 2010 com a aprovação da lei
n° 12.338, que tornou o dia 20 de Janeiro como dia do farmacêutico em
todo o território brasileiro.
Josimar Dutra Matosinho
Estudante de Farmácia
sexta-feira, 11 de março de 2016
Simbologia da Farmácia
A SIMBOLOGIA DA FARMÁCIA: MITOS E LENDAS QUE ADORNAM OS SIGNOS DESSA MILENAR PROFISSÃO
Na esquerda, uma charge do Portal dos Fármacos exemplificando a relação entre o farmacêutico e o símbolo; Na direita, o símbolo da Farmácia adornado por louros.
|
A partir da Resolução do Conselho Federal de Farmácia n° 471, de 28/02/2008, ficaram determinados os principais símbolos da profissão farmacêutica no Brasil. Apesar de alguns desses símbolos já serem usados há muitos e muitos anos, foi definido oficialmente o símbolo heráldico (brazão), assim como o juramento, a cor da pedra do anel de grau e a cor da faixa de beca dos formandos. O símbolo heráldico definido para a Farmácia, que já era relacionado com a profissão há muitos anos, é a cobra enrolada em um cálice.
A LENDA DE ASCLÉPIO E HÍGIA
Asclépio, de acordo com as vertentes da mitologia, era filho do deus Apolo com a ninfa Corônis. Reza a lenda que Asclépio foi criado pelo centauro Quíron e com ele aprendeu tudo sobre as ervas medicinais e a arte da cura. Com essa enorme bagagem, Asclépio se tornou um célebre curandeiro com habilidades fantásticas, capaz até mesmo de trazer os mortos de volta à vida.
Porém, toda essa fama teve um preço alto. Zeus não sentia simpatia pelo talento do filho de Apolo, uma vez que o curandeiro alterava a ordem natural do mundo com sua habilidade de reviver os mortos. Irritado e com medo que está habilidade fosse compartilhada com o resto da humanidade, Zeus iniciou uma guerra entre os deuses e acabou matando Asclépio, fulminando o curandeiro com um raio.
Naquela época, Asclépio havia deixado descendentes e coube a sua filha Hígia, que deu origem à palavra “higiene”, zelar pela saúde e bem-estar dos homens. Hígia é retratada na maioria das esculturas e figuras junto de uma cobra, como seu pai, e com uma pequena tigela medicinal. Acreditam os historiadores que essa tigela, às vezes retratada como cálice, representa a poção, a harmonia com a natureza e seus frutos para o bem-estar do homem. A serpente, por usa vez, representaria a sabedoria e a cura. Como o réptil é retratado na maioria das vezes como se estivesse comendo algo do cálice, há possibilidade de indicar essa comunhão entre a sabedoria e as propriedades da cura com a natureza e seus frutos. Daí veio o célebre símbolo atribuído à Farmácia.
Porém, toda essa fama teve um preço alto. Zeus não sentia simpatia pelo talento do filho de Apolo, uma vez que o curandeiro alterava a ordem natural do mundo com sua habilidade de reviver os mortos. Irritado e com medo que está habilidade fosse compartilhada com o resto da humanidade, Zeus iniciou uma guerra entre os deuses e acabou matando Asclépio, fulminando o curandeiro com um raio.
Naquela época, Asclépio havia deixado descendentes e coube a sua filha Hígia, que deu origem à palavra “higiene”, zelar pela saúde e bem-estar dos homens. Hígia é retratada na maioria das esculturas e figuras junto de uma cobra, como seu pai, e com uma pequena tigela medicinal. Acreditam os historiadores que essa tigela, às vezes retratada como cálice, representa a poção, a harmonia com a natureza e seus frutos para o bem-estar do homem. A serpente, por usa vez, representaria a sabedoria e a cura. Como o réptil é retratado na maioria das vezes como se estivesse comendo algo do cálice, há possibilidade de indicar essa comunhão entre a sabedoria e as propriedades da cura com a natureza e seus frutos. Daí veio o célebre símbolo atribuído à Farmácia.
Na esquerda, a representação de Asclépio em estátua e na direita a representação de Hígia; Nota-se a presença da serpente e ambas as esculturas. |
Segundo a resolução, ficou determinado que o juramento oficial na colação de grau seria uma adaptação do famoso juramento de Hipócrates, que também já era executado tradicionalmente na hora da formatura. Mais uma vez com base na mitologia grega, Hipócrates foi, segundo os estudiosos, o pai de medicina na Grécia antiga. Seu juramento, adaptado, é recitado pelos graduandos na hora da colação de grau:
Além do juramento, foi definida a cor da faixa da beca dos farmacêuticos formandos. O amarelo foi escolhido para simbolizar saúde, perseverança, naturalidade, limpeza,
juventude e natureza. Acredita-se que traz equilíbrio e cura.
Para o anel de formatura, a pedra escolhida foi o topázio imperial amarelo para simbolizar sabedoria. Acredita-se que ativa o intelecto, a comunicação, a concentração, a disciplina, a atenção aos detalhes e a harmonia do portador.
Luana Rafael de Almeida
Estudante de Farmácia .
FONTE:http://pfarma.com.br/
Estudante de Farmácia .
FONTE:http://pfarma.com.br/
quinta-feira, 10 de março de 2016
Farmácia e a sua Historia
Turma 1° Período manha
História da Farmácia
A história da farmácia remete à preocupação com a saúde, a doença, aos primeiros remédios, ao aparecimento dos medicamentos e ao surgimento do farmacêutico. Apresenta vários períodos e cada um as suas inovações.
Os textos antigos relatam o emprego das plantas e de substâncias de origem animal para fins curativos, desde o período Paleolítico ou idade da pedra lascada. O mais antigo documento farmacêutico conhecido é uma tabuinha sumérica (tabela de argila) executada no terceiro milênio (2100 a.C.), contendo quinze receitas medicinais, descoberto em Nippur. O papiro mais importante da história da Farmácia é o papiro Ebers escrito por volta de 1500 a.C., espécie de manual destinado aos estudantes, que revela segredos de medicação. Esta verdadeira farmacopéia registra abundantes informações, contém 811 prescrições e menciona 700 remédios para distintas doenças, de mordida de serpente à febre puerperal, abrangendo uma grande variedade de temas médicos.
Na antiguidade, durante a busca dos alquimistas por formas de fabricar ouro e o elixir da vida eterna, eles acabaram por produzir óleos e resinas que foram considerados os primeiros remédios da humanidade. Muitos anos depois, surgiu a referência à botica, que era apenas uma caixa de madeira na qual se levavam os remédios.
A origem das atividades relacionadas à farmácia se dá a partir do século X com as boticas ou apotecas, como eram conhecidas na época. A figura do apotecário ou boticário aparece nos conventos da França e Espanha, desempenhando o papel de médico e farmacêutico. Neste período, a medicina e a farmácia eram uma só profissão.
A evolução e desenvolvimento da farmácia, como atividade diferenciada, só aconteceria na Alexandria após um período de instabilidade marcado por guerras, epidemias e envenenamentos. A farmacologia ganhou grande impulso, principalmente no tratamento dos soldados abatidos nos campos de batalha. E a profissão farmacêutica separa-se da medicina ficando proibido ao médico ser proprietário de uma botica.
O grego Hipócrates marcou uma nova era para a cura quando sistematizou os grupos de medicamentos, dividindo-os em narcóticos, febrífugos e purgantes.Galeno escreveu bastante sobre farmácia e medicamentos, sendo considerado o "Pai da Farmácia". Sua grande contribuição foi a transformação da patologia humoral numa teoria racional e sistemática, em relação à qual se tornava necessário classificar os medicamentos.
Durante a 1a Guerra Mundial (1914 -1919), desenvolve-se a terapia antimicrobiana com avanços significativos em quimioterapia, antibioticoterapia e imunoterapia. E no período da 2a Guerra Mundial (1939 -1945), começaram as pesquisas sobre guerra química que resultaram no descobrimento dos primeiros anti-neoplásicos.
As últimas décadas do século passado foram decisivas no descobrimento de fármacos a partir da aplicação de conceitos de genética molecular, genômica, proteômica e informática. A biotecnologia e a tecnologia farmacêutica emergiram como poderosos instrumentos para romper com os limites terapêuticos estabelecidos .lecida.
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